terça-feira, 8 de março de 2011

Alice e Lewis Carroll: Pedofilia?

Com a estréia do filme de Tim Burton Alice no País das Maravilhas, mais uma vez a obra e a vida de Lewis Carroll voltam à tona.Charles Lutwidge Dodgson (1832-1898), o homem por trás do pseudônimo Lewis Carroll, culto e severo, foi professor de lógica em Oxford; era encantado por meninas, manteve amizade com muitas delas e adorava impressionar suas pequenas amigas com cartas malucas, inventando jogos de palavras, trocadilhos e histórias exóticas. Era também famoso por sua paixão por fotografia. Gostava muito de fotografar suas amiguinhas.
Dentre estas, uma se destacou: Alice Pleasance Liddell, de apenas 9 anos de idade, era a quarta filha do vice-reitor da Universidade de Oxford, Henry George Liddell. Durante uma travessia de barco pelo Rio Tâmisa, Carroll ao perceber que Alice e suas irmãs se chateavam, contou-lhes uma aventura em que a própria Alice era a protagonista, que após seguir um coelho apressado que tinha um relógio, encontra o estranho País das Maravilhas. Para tornar a aventura familiar às ouvintes, ele utilizou elementos do cotidiano delas, como o coelho. Uma boa parte dos episódios da obra foi inventada durante esse passeio.
Assim, a obra mais conhecida de Carroll não surgiu literária, mas de forma oral. A um pedido de Alice, Carroll transformou a história em um manuscrito e a presenteou.
É notório a timidez e a gagueira que marcavam o autor, o que, para muitos biógrafos, resultou em nunca ter se casado. Apesar disso, sempre manifestou afeição por meninas pequenas e não suportava os meninos. Chegou a dizer “Gosto de crianças (exceto meninos)”. Na companhia de suas amiguinhas ele se transformava: abandonava a timidez e se mostrava amável e descontraído.
Esse comportamento de Lewis Carroll foi, e em alguns casos continua a ser até hoje, considerado como indícios de pedofilia.


Fonte: Jornal do Povo

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