segunda-feira, 7 de março de 2011

Ana Maria Gonçalves

ana_maria_goncalves1.jpgA mineira Ana Maria Gonçalves abandonou em 2002 a agência de publicidade em que trabalhava em São Paulo e isolou-se na Ilha de Itaparica, na Bahia, onde passou seis meses escrevendo seu primeiro romance, Ao lado e à margem do que sentes por mim, marcado pelo registro intimista. O livro foi publicado de forma independente e vendido pela própria autora pela internet.
Em maio do ano passado, em silêncio, lançou um romance histórico de 952 páginas, o elogiado Um defeito de cor, pela editora Record. Em janeiro deste ano o romance recebeu o prestigioso prêmio Casa de las Américas, escolhido entre 212 concorrentes, em decisão unânime dos jurados.
O livro conta a história de Kehinde, uma senhora africana, cega e à beira da morte, que viaja da África para o Brasil em busca do filho perdido há muito tempo. Ao longo da travessia, ela conta sua vida, pontuada por mortes, estupros e escravidão. Narrado de modo envolvente e pungente, o romance insere no cotidiano e na vida dos personagens fatos históricos como a Revolução Malê, uma rebelião coordenada por escravos mulçumanos na Bahia, em 1835.
A autora prepara seu terceiro romance e mantém o blog “100 meias confissões da Aninha” (http://anamariagoncalves.blogspot.com/).

Fonte: FLIP

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