Os adeptos dos orgasmos pedagógicos que me desculpem, mas uma notícia na tevê me deixou com um nó nas entranhas. Um livro didático distribuído pelo governo de Minas Gerais para alunos do ensino fundamental trazia um texto cheio de palavrões, termos chulos, tabuísmos e tudo mais que o eufemismo tenta aliviar. A justificativa: os personagens precisariam disso para poder criticar uma situação excludente. Confesso: tive de rever a notícia para acreditar. E o pior, o mesmo aconteceu em escolas públicas de outros estados, em obras aprovadas pelas respectivas secretarias de Educação.
O mais bizarro disso, deixando-me boquiaberto, é alguns educadores aprovarem a ideia. Felizmente foi a minoria.
Fonte: Caos e letras
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